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Mostrando postagens de agosto, 2020

Retomada da confiança em todos os setores industriais

Em agosto, o Índice de Confiança do Empresário Industrial (ICEI) cresceu em 28 dos 30 setores da indústria considerados na pesquisa. O ICEI da indústria de transformação atingiu 57,5 pontos, após salto de 8,4 pontos na comparação mensal.  Trata-se do quarto aumento consecutivo do índice, que acumula alta de 23,2 pontos desde a forte queda de abril. Tendo ultrapassado a linha divisória dos 50 pontos, o índice agora aponta que o empresário do segmento retomou a confiança em agosto.  Em 24 dos 26 setores da indústria da transformação considerados a confiança apresentou aumento no mês. Deve-se ressaltar, contudo, que em todos os setores o ICEI se situa acima dos 50 pontos, indicando confiança por parte dos empresários. O ICEI da Indústria da Construção alcançou 54 pontos, após crescimento de 7,7 pontos em agosto.  É a quarta alta consecutiva do índice, que acumula crescimento de 19,2 pontos entre maio e agosto. Todos os três setores da Construção considerados registraram aumento do indic

Pib do agronegócio se destaca

  O IPEA projeta que o PIB do agronegócio vai crescer 2,5% em 2020. De acordo com a Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), a expansão do setor deve ser de 2,3%. A Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA) divulgou em 8 de agosto que o PIB do agronegócio brasileiro avançou 4,65% nos primeiros cinco meses do ano. A Conab divulgou dia 25/08 que o Brasil pode colher 278,7 milhões de toneladas de grãos, o que representa um aumento de 8%. Desse total, 95% do volume vem da produção de milho, soja, algodão, arroz e feijão. Uma das razões para este desempenho destoante tem a ver com o quadro macroeconômico da China hoje. Para repor os plantéis de porcos perdidos em 2019 durante a epidemia de peste suína africana, os chineses devem consumir muito milho moído e farelo de soja, que são utilizados na alimentação destes animais. Foram quase 7 milhões de suínos abatidos em toda a Ásia no ano passado. O Brasil é o maior exportador de soja do mundo, tendo sido responsável por

Decreto 10.470/20

  A partir de agora, empresas vão poder estender por mais sessenta dias os acordos, totalizando 180 dias.   A medida foi publicada no Decreto 10.470. A medida original (MP 936) previa que as empresas podiam suspender contratos por até 60 dias e reduzir jornadas e salários por até 90 dias. Em julho, o governo já havia prorrogado para 120 dias por meio do Decreto 10.422. Com essa nova extensão de agosto, passam a ser 180 dias, enquanto durar o estado de calamidade pública. A medida faz parte do Programa Emergencial de Manutenção do Emprego e da Renda, criado pela MP 936 e sancionado na Lei 14.020. Segundo o governo, o objetivo é garantir a manutenção de negócios e diminuir os impactos causados pela pandemia do novo coronavirus. Com o Decreto 10.470, empresas ficam autorizadas a estender por mais sessenta dias os acordos de suspensão de contrato e redução proporcional de jornada e salário. Com isso, o período máximo para isso passa a ser 180 dias. Além disso, funcionários com co

A nova realidade de grande parte das empresas

Os aplicativos e as redes sociais passaram a ter um papel ainda mais importante nos últimos três meses. Em junho, o Boa Vista realizou uma pesquisa com 1260 empresários dos setores da indústria, comércio e serviços, e divulgou o resultado recentemente, onde, 83% afirmaram que estão utilizando essas ferramentas para incremento nas vendas. Desde o advento da crise, 45% das empresas procuraram se adaptar à nova realidade e 69% afirmam que as ações tomadas serão permanentes no futuro. Entre as iniciativas implantadas diante do atual cenário incluem-se as vendas online e o delivery. No setor da indústria, bem como em empresas de médio e grande porte, destaca-se o home office como ação de “adaptação e sobrevivência”, e consequente redução de custos. Outro dado importante é que 47% dos empresários procuraram por novas tecnologias que trouxessem mais clientes, mas ao mesmo tempo 62% continuam em busca de soluções para reduzir a inadimplência. Já no que se refere a oportunidades geradas d

Crédito do BNDES tem alta de 247,8%

O BNDES vinha nos últimos anos reduzindo seu tamanho e sua importância relativa no mercado de crédito brasileiro. No fim de 2015 o saldo das operações de crédito do BNDES somava R$ 633,4 bilhões, no fim de 2019 o valor já estava em R$ 382,4 bilhões. Este processo de “encolhimento” do BNDES ocorreu em meio aos esforços dos últimos governos para fomentar o crédito privado de longo prazo, através do mercado de capitais ou mesmo dos financiamentos convencionais, via bancos. Devido à crise provocada pelo novo coronavírus, e como os bancos ainda não estavam seguros para liberar mais crédito, o BNDES teve que ampliar seu papel, voltando a liberar mais crédito nos últimos meses, com foco nas pequenas e médias empresas, conforme informação do próprio banco. Dados do Banco Central mostram que, apenas no segundo trimestre deste ano, o banco de fomento concedeu R$ 17,2 bilhões de crédito a empresas de todos os portes. O montante é 247,8% maior que o verificado no primeiro trimestre do

Parte da indústria retoma confiança em julho.

De acordo com a CNI (Confederação Nacional da Indústrias), o Índice de Confiança do Empresário Industrial (ICEI) cresceu em 29 dos 30 setores da Indústria considerados. O ICEI da Indústria de transformação alcançou 49,1 pontos, após crescer pelo terceiro mês consecutivo (alta de 6,5 pontos, acumulando 14,8 pontos no período).  O empresário desse segmento industrial está mais próximo da linha divisória dos 50 pontos, mas ainda não retomou a confiança em julho.  A confiança aumentou em 25 dos 26 setores da Indústria de transformação considerados – a exceção é Biocombustíveis.  Desses 26 setores, os empresários estão confiantes em nove, sendo que em oito os empresários passaram a ficar confiantes (indicador acima de 50 pontos) em julho; no setor de Farmoquímicos e farmacêuticos, os empresários já estavam confiantes em junho. O ICEI da Indústria de Construção atingiu 46,3 pontos, após crescer 3,7 pontos em julho.  É a terceira alta consecutiva do índice, que acumula alta de 11,5 pontos n

Produção Industrial cresce 8,9% em junho

De acordo com dados divulgados pelo IBGE ontem, 04/08, a produção industrial brasileira cresceu 8,9% em junho, na comparação com maio.  O número foi acima da mediana das projeções dos economistas. No mês passado a produção industrial já havia avançado 8,2%. O avanço de 8,9% da atividade industrial de maio para junho de 2020 teve crescimento generalizado, alcançando todas as grandes categorias econômicas e a maior parte dos 26 ramos pesquisados. Entre as atividades, a influência positiva mais relevante foi de veículos automotores, reboques e carrocerias, que avançou 70,0%, impulsionada pelo retorno à produção de unidades paralisadas por causa da pandemia da COVID-19. Com esses resultados, veículos automotores, reboques e carrocerias acumulou alta de 495,2% em dois meses consecutivos de crescimento, mas ainda se encontra abaixo do patamar de fevereiro último. Outras contribuições positivas relevantes sobre o total da indústria vieram de bebidas (19,3%), de indústrias extrativas (

Demanda por consórcio avança no agronegócio

Os recordes consecutivos na safra de grãos e o interesse contínuo por novas técnicas que visam ampliar a produtividade no campo têm gerado números positivos no sistema de consórcio de máquinas e implementos agrícolas. De acordo com a ABAC, Associação Brasileira das Administradoras de Consórcio, ocorreu uma evolução de 68,2% no número de participantes nesse subsegmento, que passou de 69,5 mil para 116,9 mil de maio de 2015 até maio de 2020. Do total, 70,6 mil ou 60,4% eram produtores rurais pessoas físicas, enquanto as jurídicas corresponderam a 31,6%, com 36,9 mil, e os prestadores de serviços, com 9,4 mil, representaram 8%. O consórcio é um mecanismo inteligente e estruturado e pode auxiliar todo agronegócio na programação de investimento e na aquisição de máquinas e equipamentos, sejam móveis ou fixos, de forma mais simples e econômica, com mais tecnologia embarcada e que gerem mais lucratividade. O avanço constante do consórcio de máquinas e implementos agrícolas apoia-se em