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Mostrando postagens de janeiro, 2021

Indústria brasileira defende transição gradual para a economia circular

A indústria brasileira defende uma transição gradual para a economia circular, modelo que associa desenvolvimento econômico ao melhor uso de recursos naturais. Esse foi o ponto central das propostas que a  Confederação Nacional da Indústria (CNI)  levou para as discussões na semana passada do comitê da norma de economia circular da Organização Internacional de Normalização ( ISO , na sigla em inglês), formado por 70 países. A previsão é que a norma técnica entre em vigor a partir de 2023. A indústria brasileira quer que práticas como recuperação energética de resíduos e eliminação de desperdícios nos processos produtivos sejam considerados na norma internacional para o processo de transição para a economia circular. “Temos de considerar os diferentes estágios de maturidade de países nos critérios estabelecidos na norma internacional de economia circular”, afirma o gerente-executivo de Meio Ambiente e Sustentabilidade da CNI, Davi Bomtempo. De acordo com o presidente da Associaç

LGPD: Tratamento diferenciado para micro e pequenas empresas é prioridade para a ANPD

A Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD) deve se adequar à realidade das micros e pequenas empresas Em um debate público sobre a regulamentação da Lei Geral de Proteção de Dados ( LGPD ), a diretora da Autoridade Nacional de Proteção de Dados ( ANPD ) Miriam Wimmer destacou que o órgão está atento à necessidade de adequar o texto legal à realidade das micro e pequenas empresas brasileiras e essa é uma das prioridades a serem tratadas na regulamentação. A discussão foi organizada pela  Bússola/Exame  e contou com a participação do especialista em política e indústria da  Confederação Nacional da Indústria (CNI) , Fabiano Barreto, que reforçou a importância da LGPD para proteger a privacidade das pessoas e facilitar o acesso do Brasil a mercados internacionais estratégicos, como os países da União Europeia.  “Desde o início, a CNI tem acompanhado o debate sobre a LGPD e trabalhado no desafio de conciliar os diversos interesses envolvidos na discussão. A aprovação da lei e a criação

Planejamento, digitalização e atendimento: o futuro da Indústria em 2021

De acordo com uma pesquisa realizada pelo IEEE (Institute of Electrical and Electronics Engineers), organização profissional técnica dedicada ao avanço da tecnologia, 19% dos respondentes acreditam que a Manufatura será um dos segmentos mais impactados pela tecnologia em 2021. O estudo também mostrou que 55% dos entrevistados aceleraram a adoção da computação em nuvem durante a pandemia, 52% adotaram o 5G e 51% tiveram projetos de  Inteligência Artificial   e Machine Learning acelerados. Ainda que a indústria seja um setor muito conservador, esses dados comprovam o impacto da pandemia na digitalização do setor. O ano de 2020 foi um marco e trouxe grandes aprendizados para a indústria como um todo, pois o setor passa a enxergar que o caminho para a  Indústria 4.0  começa com a transformação digital, e que pranchetas e planilhas não combinam mais com a fábrica do futuro. E muitos desses aprendizados se devem ao home office. Com grande parte do time trabalhando à distância, os gestores

Balança comercial do agronegócio soma US$ 100,81 bilhões em 2020

A balança comercial das exportações brasileiras do agronegócio somou US$ 100,81 bilhões em 2020, um crescimento de 4,1% na comparação com 2019. Já as importações de produtos do agronegócio apresentaram queda de 5,2%, chegando a US$ 13,05 bilhões. O aumento das exportações e queda das importações resultou em um saldo superavitário de US$ 87,76 bilhões para o setor. Os dados são do boletim da Secretaria de Comércio e Relações internacionais do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa). De acordo com a secretaria, a expansão foi resultado do aumento de 9,9% no quantum (quantidade), uma vez que o índice de preço caiu 5,3%. Ainda de acordo com o boletim, o agronegócio foi responsável por 48% das exportações brasileiras em 2020. Os cinco principais setores exportadores do agronegócio brasileiro no ano passado foram o complexo soja (US$ 35,24 bilhões e 35%), carnes (US$ 17,16 bilhões e 17%), produtos florestais (US$ 11,41 bilhões e 11,3%), complexo sucroalcooleiro (US$ 9,

Produção de veículos pesados deve crescer 23% em 2021, diz Anfavea

As fabricantes de caminhões e ônibus instaladas no Brasil deverão produzir 135 mil unidades de veículos pesados em 2021. Essa é a projeção da  Associação Nacional das Fabricantes de Veículos Automotores (Anfavea)   divulgada na sexta-feira (8). Esse volume é 23% maior do que as 109 mil unidades fabricadas em 2020. A maior parte da produção (cerca de 116 mil) será de caminhões. Vice-Presidente da Anfavea, Marcos Saltini disse ao   Estradão  que a produção de caminhões aumentar principalmente por causa do mercado interno. Segundo ele, graças à manutenção do crescimento de setores como o agronegócio, e-commerce e construção civil. Ou seja os mesmos que puxaram a demanda em 2020. “Esse perfil não mudou, mas o que vamos ver no começo do ano é como vão ficar as restrições de locomoção, no comércio e se haverá fechamento dos  Detrans . Isso tudo pode impactar nas vendas e, consequentemente a produção”, diz. No entanto, alguns desafios precisam ser vencidos para que essa previsão se consolide.

Apoio do BNDES a empresas alcança R$ 154 bilhões em 2020

    O apoio do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) às empresas brasileiras no enfrentamento da pandemia do novo coronavírus alcançou R$ 154 bilhões no ano passado. Os recursos beneficiaram cerca de 390 mil empresas, que respondem pela geração de mais de 9,5 milhões de empregos. A informação foi divulgada hoje (5) pela instituição. As primeiras medidas foram tomadas em março de 2020. Na liberação dos valores, o BNDES deu prioridade a micro, pequenas e médias empresas (MPMEs) e micro empreendedores individuais (MEIs), que correspondem a 99,6% do total de beneficiários apoiados. Segundo a instituição, o principal destaque foi o Programa Emergencial de Acesso a Crédito (Peac) que, desde seu lançamento, no dia 30 de junho, garantiu R$ 92,1 bilhões a 114,5 mil empresas, dos quais R$ 82,3 bilhões destinados às pequenas e médias. Ao todo, 47 agentes financeiros estão habilitados a contratar empréstimos com a garantia do Tesouro Nacional por meio do Fundo Garantidor d